Antes de mais gostamos de animais, e por isso cá em casa existem muitos. Temos pássaros, peixes, muitas aves e os nossos queridos cães. Há quem nos chame malucos, doidos até, e não estão muito longe da verdade. Olha, paciência. Há gostos para tudo, e um dos nossos prazeres é termos animais.
Nós temos os nossos animais pela alegria que eles nos proporcionam, com a sua vivacidade, a sua alegria, o seu temperamento, enfim, por aquilo que eles são, seres vibrantes, dóceis ou temperamentais, inteligentes, afetivos, únicos, que partilham connosco a jornada desta vida terrena.
Esta é a nossa visão e a nossa relação com os nossos animais. Uma relação de profundo afeto, respeito, e gratidão, por tudo aquilo que eles nos dão. Procuramos dar-lhes tudo que precisam para serem felizes, e não medimos esforços para mantê-los contentes e saudáveis. E eles retribuem da melhor maneira que sabem, simplesmente estando ali a serem o que são. Queríamos nós nunca nos separarmos de nenhum deles, mas isso é impossível. Por isso, alguns têm de ir para novas casas, alegrar outras pessoas, e dar a outros a oportunidade de também poderem usufruir da sua companhia. Com os cães isso ainda não é uma realidade, mas já os fazemos com algumas das nossas aves, que são a alegria dos seus donos em locais do Norte ao Sul do País (e Ilhas) e até já noutros países. |
Não criamos de forma comercial, nem em relação às aves e obviamente nunca o faremos em relação aos nossos cães se algum dia enverdarmos por esse caminho. A nossa criação será completamente 'amadora', embora bastante informada, cuidada, seletiva e acompanhada até ao mínimo detalhe. Cada animal representa, para nós, uma oportunidade única de conviver com um ser que vai depender de nós, que vamos amar para sempre, e do qual vamos cuidar com todo o amor e carinho.
A nossa primeira experiência com os Bouledogues franceses data de há muitos anos atrás, mais de 25. Começou com um cão de nome “Bogue” que eu adquiri numa loja de animais. Foi um cão extraordinário e tive a rara e feliz oportunidade de o ter por cerca de 13 anos. A vida levou muitas voltas e entretanto tive outros cães, o Bouledogue passou a ponte do arco iris e por muito tempo nunca mais tive contato com esta raça. Há algum tempo atrás, por mero acaso, deparei com uma foto na internet de uma cadela linda. Não pensava comprar um cão, mas fiquei apaixonado por aquela imagem que não me saía da cabeça. Contatei o criador, e para meu espanto a cadela exatamente que eu havia visto na foto estava disponível. Escusado será dizer que fui busca-la quase de imediato . É claro que não o fiz sem antes me informar sobre o criador em questão (que é sobejamente conhecido) e a qualidade dos seus Bouledogues Franceses, para o que contei, para além da minha própria pesquisa, com o precioso aconselhamento de pessoal ligadas ao meio cinófilo e suas entidades. |
Foi assim que adquirimos a Mara
(Tempura dos Makuas) |
Igor (Igor du Val da Katrina)
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Passado algum tempo, comecei a ‘cozinhar’ a aquisição de um macho, e após alguma pesquisa e vários contatos e visitas, optei por um macho de uma criadora menos conhecida mas cujo pedigree, e sobretudo a observação do cachorro, da mãe e do pai, me fez decidir.
Foi assim que adquirimos o Igor (Igor du Val da Katrina) e ficamos com o nosso par de malucos. No final de 2013 chegou a nossa Nicas (Doce Más Uno Helenica) e ficou completo o nosso pequeno plantel. Daqui para a frente, só o futuro sabe o que a vida nos reserva. Para já a satisfação e a alegria que nos proporcionam os nossos cães (que não se resumem aos Bouledogues) foi o que nos levou a criar esta página. No mais somos o Paulo, a Andrea e a Isabela, os malucos dos pássaros e dos cães, mas somos felizes assim. |
Dóce Mas Uno Helenica
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